Saiba como controlar o endividamento após lenta recuperação econômica

Nos últimos anos, o brasileiro vive à expectativa de voltar a viver em períodos de prosperidade econômica, em que seu poder de compra aumente e, em contrapartida, o endividamento diminua ou seja mais fácil de controlar.

Apesar disso, o cenário dos últimos anos e mesmo meses mostra que a crise econômica está ainda longe de ser superada. Sendo assim, o consumidor deve continuar pensando em medidas de economizar seu dinheiro e controlar os gastos pelo menos ao longo dos próximos meses.

Economia em 2020: Brasileiro segue muito endividado

Neste último mês de janeiro, o endividamento do Brasileiro atingiu 65,3% das famílias, segundo das de pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O número é praticamente idêntico ao da série histórica de 65,6% apresentado em dezembro de 2019.

Tal dado demonstra que o endividamento familiar ainda é muito alto, sendo que muitas pessoas continuam com dificuldade para administrar suas dívidas e que, no curto e médio prazo, terão de segurar os gastos até conseguirem amenizar a situação.

Outro setor que exemplifica a situação de dificuldade financeira, é o desempenho do varejo no quarto trimestre de 2019, conforme apontou reportagem do Valor Econômico nesta semana: https://glo.bo/39I0L96. Um dos fatores que afetou o comércio de fim de ano, foi justamente o endividamento, já que muitas famílias preferiram utilizar o dinheiro neste período para pagar contas do que realizar novas compras.

O que fazer em um cenário de grande endividamento?

1- Registre todos os gastos projetos para o ano

Um dos grandes problemas que levam ao endividamento é a falta de cuidado ao controlar os gastos do dia a dia, sejam as contas mais expressivas, quanto os gastos simples do dia a dia. Organizar estes compromissos em planilhas pode ser de grande importância na hora de planejar uma futura compra, por exemplo, e ver se a mesma se encaixa e é viável dentro dos gastos já presentes no dia a dia.

2 – Gaste menos do que ganha

Parece uma lógica muito simples, mas, de forma semelhante com o que ocorre no exemplo anterior, poucas famílias se atentam para esta questão. A falta de organizar os gastos pode levar a este segundo erro, em que, na ânsia por adquirir produtos e serviços, impulsionados pela felicidade momentânea, muitas famílias acabam gastando mais do que recebem. A dica, neste caso, é sempre gastar menos à ponto de poder criar alguma reserva.

3 – Cuidado com o Cartão de Crédito

O cartão de crédito, devido principalmente à possibilidade de parcelamento, pode fazer com que as famílias tenham a sensação de não estar devendo tanto assim e se esquecerem do acúmulo de gastos ao longo dos meses.

Em casos assim, é preferível fazer compras sem parcelamento ou até mesmo pedir pelo cancelamento do cartão de crédito

4 – Dar Prioridade ao Pagamento de Contas que tragam grande Risco

Uma das principais dicas para evitar o endividamento é dar prioridade às contas que possam trazer graves consequências para o devedor. Neste caso, citamos, por exemplo, a Prestação do Financiamento Imobiliário.

Hoje, a maioria dos imóveis são financiados sob as regras da Alienação Fiduciária, portanto, bastam três parcelas em atraso para que um imóvel seja levado para leilão. Este é um dos temas mais abordados pela equipe de comunicação do escritório Anzoategui. Dessa forma, vale a pena deixar todas as contas de lado para poder pagar, primeiramente, a prestação da casa própria que for financiada.

Advogado Especialista em Dívidas

O escritório Anzoategui Advogados é especialista em Dívidas, Suspensão de Leilão de Imóveis e Sistema Financeiro de Habitação – SFH. Prestamos assessoria consultiva e também trabalhamos em litígios envolvendo causas imobiliárias e bancárias.

Em casos de dúvida sobre endividamento familiar e demais assuntos envolvendo financiamento imobiliário, deixamos nossos canais de comunicação disponíveis para conversa com especialistas.

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